domingo, 29 de novembro de 2009

ACDC em SP – review

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57,4. Essa é a idade média dos 5 integrantes do ACDC que se apresentaram no dia 27 de Nov. em SP.
O show começou as 21:30h como planejado e logo no telão se viu o vídeo animado que a banda tem exibido nesta turnê. Trata-se de uma locomotiva em alta velocidade, com Angus e Brian rodeado de garotas semi-nuas (detalhe para um loira fazendo um boquete ao Brian rs e Angus recebendo chupadas de duas delas). Na sequência a locomotiva sem controle se choca e, em meio a explosão, no palco surgem Brian, Angus, Malcolm, Cliff Williams e Phil Rudd, além da locomotiva que ficou por lá o show todo. Começava o show do ACDC depois de 13 anos ausentes no Brasil.
Rock n roll Train mostrou toda energia que a banda apresentaria pelas 2 horas seguintes, seguidos de Hell Ain’t a Bad Place to Be e Back in Black, duas clássicas que não deveriam ficar de fora de nenhum show da banda. Detalhe para Brian que não sabe falar Brasileiro (é Português, Brain!).
A música seguinte caiu como uma luva nas apresentações do novo álbum Black Ice, não sei como alguém pode ficar parado ao ouvir Big Jack, fazendo com que sentíssemos apenas falta da Anything Goes, que a banda, não se sabe por que, não tem tocado nos últimos shows.
Dirty Deeds Done Dirt Cheap voltou a animar o público, pois é bem verdade que Big Jack apesar de uma ótima música, não era familiar a todos presentes no Morumbi.
Uma pausa e luzes apagadas mostraram o que viria depois: Thunderstruck. Angus e os raios projetados nos telões garantiram a introdução desta que foi uma das melhores da noite. Essa música mostrou bem que a produção da banda é de alta qualidade, o jogo de luzes azuis e vermelhas fizeram um espetáculo a parte.
Brian finalmente falou algumas palavras, o que me levou a crer que viriam com Whole Lotta Rosie, apesar de saber que ela estava reservada mais para o final, foi algo como: “essa é uma canção sobre uma mulher suja, que faz mal a bons homens!”. The Jack é um blues que ao vivo ganha mto mais sentimento. Daquelas canções de se afundar a cabeça em um bar e mandar algumas doses para dentro. Angus aproveitou o momento para exibir seu cuecão com as letras ACDC em um strip horrível porém divertido. Sorte dele saber tocar guitarra.
Hells Bells é uma música que não te faz cantar aos berros, mas é um clássico e não pode ser deixada de fora. O show seguiu com Hells Bells, Shoot to Thrill, War Machine e Dog Eat Dog. Devo admitir que não me lembro de muitos detalhes dessas música, além disso o review está ficando grande demais.
No melhor momento do show seguiram You Shook Me All Night Long e T.N.T. (Oi!, Oi!), cantadas em uma só voz por todo o estádio, Whole Lotta Rosie (essa era para mim a música mais esperada), que junto trouxe a famosa boneca de Rosie em cima do trem e Let There Be Rock. Esta última seguida de um solo enorme (podia ter sido um pouco menor, ficou cansativo ouvir aquelas várias notas por tanto tempo!).
Luzes apagas e fogo no telão: para o bis a banda reservou Highway to Hell, executada por Angus com suas dancinhas e chutes no ar.
Por fim, For Those About to Rock (We Salute You), encerrou a noite com canhões e fogos de artificio na despedida da banda. Com apenas alguns “Thank you!” e “hu Yeah!” entre uma música e outra, Brian, Angus e cia mostraram o que é um show de rock n roll.

Série Metal Gods: MANOWAR (continuação)

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Após Kings Of Metal, a banda entrou em um processo de estagnação criativa (na minha opinião, claro), e nunca mais lançou um álbum realmente muito bom como os primeiros, apenas álbuns legais, com músicas grudentas e feitas para agitarem os shows, sendo que os 2 últimos (Warriors Of The World e Gods Of War), são os mais fracos da carreira dos Kings.

Além da queda na qualidade das composições, a banda ficou muito “preguiçosa”, pois lançavam 1 disco por ano no começo da carreira (inclusive dois no mesmo ano, Hail To England e Sign Of The Hammer), e a partir da década de 90 entraram em um ritmo de 1 álbum a cada 4, 5 anos, e um monte de vídeos ao vivo nesse meio-tempo.

Aliás, falando em vídeo ao vivo, os shows da banda são uns dos melhores de Heavy Metal! A produção dos shows, a energia das músicas ao vivo e a devoção dos fãs tornam um show do Manowar divertido até pra quem não gosta. Recomendo o dvd The Absolute Power, pra quem quiser conferir.

Enfim, o Manowar é uma banda muito importante para o Metal, mesmo com todos os defeitos que tem. Uma banda que influenciou muitas dessas que surgem hoje e que, com certeza, deve ter sua discografia (principalmente os 4 primeiros, repito) analisada com carinho por qualquer headbanger.

Ano que vem provavelmente tocarão no Brasil, eu é que não vou perder!





Ficha

Line-up atual:

Eric Adams (vocal, na banda desde o começo): um dos melhores vocalistas de HM do mundo! Eric dá um show de interpretação e de potência em todas as músicas da banda. Canta pra cacete!

Joey DeMaio (baixo, fundador da banda): o ‘cabeça’ do Manowar, principal compositor da banda, além de cuidar de toda a parte de negócios. Seu estilo de tocar é bem peculiar, com o baixo muitas vezes tomando o lugar da guitarra nas bases e dedilhados, o que talvez seja a característica mais marcante no som do Manowar.

Karl Logan (guitarra, na banda desde 1994): consegue levar bem as músicas antigas, e não compromete nas novas, além de dar uma forcinha nas composições, um bom guitarrista, nada de espetacular.

Scott Columbus (bateria, entrou no Into Glory Ride, ficou até 1991, saiu por três anos e voltou): batera bem “durão”, não costuma criar linhas complexas e quebradas, mas tem uma pegada muito forte e se encaixa perfeitamente no som da banda.

Ex Integrantes:

Ross The Boss (ex guitarrista, 1980 a 1988): fundou a banda junto com Joey DeMaio e permaneceu até 1988, Ross foi o membro que mais colaborou com composições, sendo que, depois de sua saída, DeMaio praticamente monopolizou a autoria das músicas do Manowar. “O Chefe” pode ser inferior tecnicamente a Karl Logan e David Schankle, mas, na minha opinião, é O guitarrista do Manowar, seus riffs e solos casavam perfeitamente com a música da banda, além de sua valiosa colaboração na criação de grandes clássicos dos kings;

A formação do Triumph Of Steel (David Shankle na guitarra e “Rhino” na bateria, 1989 a 1994, sendo que Rhino entrou apenas em 1991): essa formação gravou o álbum Triumph Of Steel, são mais técnicos do que Ross The Boss e Scott Columbus, e o álbum é o melhor que a banda lançou dos anos 90 pra cá, mas, já sabem né, a formação original é minha preferida , rsrs.

Donnie Hamzik (bateria, 1981 a 1983): baterista muito bom e que toca bem pesado, gravou apenas o álbum Battle Hymns, mas podemos vê-lo tocando no já citado dvd The Absolute Power, que reúne todos os ex-membros no mesmo show. Eu fiquei surpreso, o cara toca muito até hoje, mesmo estando “inativo” desde que saiu do Manowar.

Melhor Fase: 1982-1988
Melhores álbuns: os 4 primeiros
Pior álbum: Gods Of War (2007)
Origem do nome: Man’o’war era o nome de um tipo de navio dos séculos XVIII e XIX.
Em atividade? Sim

Discografia:
Battle Hymns (1982), Into Glory Ride (1983), Hail To England (1984), Sign Of The Hammer (1984), Fighting The World (1987), Kings Of Metal (1988), The Triumph Of Steel (1992), Louder Than Hell (1996), Warriors Of The World United (2002), Gods Of War (2007).

Série Metal Gods: MANOWAR

Essa seção do blog trará sempre comentários sobre bandas que foram, ou são, muito importantes para o nosso querido HM, começando com os auto-intitulados reis do Metal: Manowar.




O Manowar é uma das bandas mais controversas e polêmicas do Metal. Contratos assinados com sangue, letras cheias de auto-elogios (“nós somos os melhores”, “temos os maiores amplificadores”, “tocamos mais alto do que os outros”), shows grandiosos, pose de machões, entre outras coisas; tudo isso contribuiu para que o Manowar formasse uma sólida base de fanáticos no mundo todo (principalmente na Europa), ao mesmo tempo que conquistou uma legião de detratores, tanto na imprensa como entre os próprios fãs de Metal.

O mais engraçado de tudo é que, os motivos que fazem alguém odiar o Manowar são os mesmos motivos pelos quais alguém ama o Manowar. Para comprovar isso, basta perguntar a algum fã, e depois para alguém que detesta a banda, e você verá que os argumentos são muito parecidos, se não forem iguais.

Mas, vamos ao que realmente interessa: a música!

A música do Manowar pode ser separada em 3 “padrões” básicos:

1- músicas bem estilo Metal tradicional, com pegada Rock N’ Roll e letras sobre motos, Metal e mulherada;

2- músicas épicas e longas contando histórias de batalhas, honra e guerreiros bárbaros estilo Conan;

3- musicas instrumentais, releituras de compositores clássicos, baladas e coisas do tipo.

Interessante que estes três tipos básicos de músicas do Manowar foram definidos já no primeiro álbum, que trouxe músicas como Death Tone, Metal Daze e Manowar, que construíram o “padrão 1”, Dark Avenger e Battle Hymn, que formaram o “padrão 2” e Willian’s Tale, que, embora modestamente, abriu o caminho para o “padrão 3”.

Na minha opinião, a essência do Manowar está nos 4 primeiros álbuns: Battle Hymns (1982), Into Glory Ride (1983), Hail To England e Sign Of The Hammer (ambos de 1984). Esses discos abriram caminho para o sucesso da banda, e também foram inspiração para muitas outras bandas que vieram depois, como as milhões de bandas do chamado “Metal melódico”, e também várias bandas de Viking e Folk Metal (a música Gates Of Valhalla, por exemplo, lembra muito o estilo que o Bathory adotaria em Hammerheart, alguns anos depois), além de bandas que seguem o estilo tradicional de Heavy Metal.



Os 4 álbuns são muito bem equilibrados entre si, sendo difícil dizer qual é o melhor, pessoalmente, gosto mais do Into Glory Ride, mas é apenas uma questão de gosto, os 4 são igualmente bons e influentes.

Depois de Sign Of The Hammer, o Manowar caiu de produção com o fraco e claramente comercial Fighting The World (cuja capa é uma cópia de Destroyer, do Kiss), que apesar de ter boas músicas (Carry On, Holy War, Black Wind Fire And Steel), não manteve o nível dos primeiros lançamentos.

Na sequência, Kings Of Metal trouxe uma nova cara às músicas da banda, e, dos discos da década de 80, é o mais parecido com o som dos álbuns recentes. Além disso, é desse álbum a música que eu considero a melhor porta de entrada para alguém que quer conhecer o Manowar: Hail And Kill.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Encanto Online

Lembro-me de que anos atrás a palavra multi-player era sinônimo de dois, e em alguns casos, quatro jogadores com os controles conectados em um único console e a tela da TV splint-screen de até quatro partes. Conseguir amigos para jogar era uma dificuldade, pois nem sempre eles estavam dispostos a jogar. Mas quando a jogatina multi-player começava, a diversão era garantida e compensava o esforço. Melhor ainda quando a mãe era boazinha e preparava uns lanches para matar a fome depois da partida.

O tempo passou e a atual geração trouxe ao mundo o potencial do multi-player, modo há muito visto como orgulho exclusivo dos amantes de PC. Quero frisar a atual geração, por isso não pense que esqueci dos consoles de 128-bits. Hoje o multi-player de um jogo é motivo para um jogo receber notas altas ou não em avaliações de revistas e sites. O fator “replay”, ou seja, o tempo que você joga um game e a diversão que ele lhe proporciona, sem a necessidade de você deixar ele parado acumulando pó, em sua maior parte é definido pelo multi-player. As softhouses dão um bom tratamento para o modo-online de um game e lançam, tempo após o lançamento, expansões ou patches para o multi-player.

Podemos jogar campanhas co-op inteiras, entrar em tiroteios com 64 pessoas, jogar MMORPG (Massive Multi-Player On-line Role Playing Game) com milhares de pessoas conectadas ao mesmo tempo em ambientes colossais, jogar uma pelada com cada gamer controlando um jogador do time, correr em velocidades alucinantes em jogos de corrida, etc.

Vejo três fatores como relevantes para a demanda crescente do modo on-line:

A primeira é a evolução e o acesso de boa parte dos territórios à banda larga, saindo da premissa de que apenas ricos têm acesso à internet em alta velocidade. A banda-larga abriu um leque enorme de opções via-internet e criou fenômenos on-line do entretenimento digital. É possível ver vídeos, ouvir músicas, vídeo-conferências, criação de comunidades sociais com um único clique. A internet saiu dos textos HTML para um patamar gráfico, possível pelo poder de processamento das novas máquinas e de internet cada vez mais velozes. As empresas de games vendo esse potencial começaram a criar um nicho nos jogos, viram a importância do modo on-line e a procura cada vez maior de pessoas que buscam novos limites para seus jogos e com conexões cada vez mais rápidas. Essas conexões permitiram a todos jogarem seus games on-line, usarem head-set para bate-papo durante a partida, a redução de lags (atraso de resposta) nos jogos e fazerem downloads de patches para novos itens e mapas. As LAN’s têm um papel muito importante neste quesito, pois muitos novos jogadores on-line começam depois da primeira experiências com esse modo de jogo.

O segundo fator é a necessidade do ser humano de viver em sociedade, não é possível alguém sobreviver sozinha, isolada no mundo de hoje. Os jogadores sabem que estão jogando com outras pessoas verdadeiras, e não, com personagens controlados pela máquina, gerando maior desafio e o sentimento de não estar sozinho, pois há a possibilidade de bater papo com outras pessoas. Com os jogos on-line, os jogadores viram, lamentam, buscam o melhor para o próprio bem e para a equipe toda (só no free-for-all que não) situações vista na vida pessoal e profissional das pessoas. O valor cultural gerado pelo convívio com pessoas de diversas regiões permite troca de conhecimentos, algo importante neste mundo globalizado.

O terceiro e último fator é a busca por parte dos jogadores de como continuar se divertindo com os jogos que lhes agradam. Eles mostram suas habilidades para os outros jogadores e isso gera o pensamento de sempre querer fazer o melhor e não ficar estagnado em um ponto. Mas agora quero destacar um problema visto por algumas pessoas no modo on-line: o vício exagerado por um game.

Houve casos de pessoas que morreram depois de muitas horas de jogatina on-line, pessoas que abusavam e ficavam mais de 20, 30 horas seguidas on-line e esqueciam das necessidades fisiológicas e da vida real. Um dos motivos para essas pessoas cometerem esses atos é o mercado que existe, principalmente em jogos de MMORPG, aonde jogadores hardcore ficam horas a fio evoluindo personagens e depois os vendem (a senha para ter acesso ao personagem) para jogadores causais, com menos tempo para jogar ou que não querem passar horas na frente de uma tela. O problema é que esses casos servem para os “especialistas” dizerem que videogames é prejudicial à saúde, educação, desenvolvimento do caráter e que incentiva a violência nos jovens. Eu concordo que jogar game muitas horas seguidas é prejudicial a saúde, apenas.

Os consoles estão ganhando foras neste mundo. A SONY com a PSN, do PlayStation 3 e a Microsoft com a Xbox Live, do Xbox 360 atraem milhares de fãs dos jogos destes consoles e, para falar a verdade, não devem em nada para o PC.

O Brasil está fazendo um papel importante nesta onda, com ótimos jogadores ganhando campeonatos mundiais e indústrias consagradas vendo o Brasil com outros olhos abrem suas filiais por aqui.

Terminando, gostaria de ressaltar que apesar de ser muito divertido e viciante jogar on-line, temos de colocar um limite de jogo. Todos têm uma vida pessoal e profissional e temos de ter em mente que o mundo real está fora dos nossos quartos ou salas. Portanto, jogue com consciência.

Eu fui banido da Live por usar um Xbox 360 destravado e jogos piratas, mas irei para a PSN em breve e, logo postarei minha PSN-ID para quem quiser trocar tiro no Call of Duty: Modern Warfare 2.


quinta-feira, 26 de novembro de 2009

PONTOS CORRIDOS NÃO TEM EMOÇÃO? CONTA OUTRA!



Estamos chegando ao fim de mais um campeonato brasileiro, talvez o mais emocionante dos últimos anos, e, mesmo assim, a nossa querida Rede Globo tentou pressionar a CBF para que o campeonato voltasse ao antigo formato de mata-mata, com o argumento de que os pontos corridos não atraem tanto o público, por não ter muita emoção, e que, por isso, seus índices de audiência das transmissões do brasileirão vêm caindo nos últimos tempos. Só pode ser brincadeira né?
Quanto à audiência da Globo, vamos deixar esse assunto pra lá, nosso blog é sobre coisas interessantes apenas ;)
Mas, será que alguém acredita mesmo que o campeonato por pontos corridos não tem emoção?
Como pode um campeonato que foi marcado por muitas e muitas reviravoltas e surpresas desde as primeiras rodadas até o final não ter emoção? Estamos a duas rodadas do final e alguém pode garantir quem vai ser campeão? Além de São Paulo e Flamengo, o Inter encostou de novo e tem chances de levar o caneco, o Palmeiras (apesar de ter se tornado uma piada nessa reta final) também pode ganhar os dois últimos jogos e brigar pelo título, Atlético Mineiro, Cruzeiro e Goiás, também foram fortes candidatos (só não conseguiram se sustentar na briga). Isso é falta de emoção?
E a briga pelo rebaixamento então, além dos times que estão na zona (Sport não conta, já está rebaixado), há outros três (Coritiba, Atlético-PR e Botafogo) que estão se segurando como podem para não cair! Será que os torcedores desses times não estão tendo emoção nenhuma nesse final de campeonato?
E as reações então? O que dizer do São Paulo, que após ser eliminado da Libertadores e demitir Muricy Ramalho, driblou a crise e hoje está na ponta da tabela? Eu mesmo, como torcedor são paulino que sou (hail!), não esperava muita coisa pra esse ano, e me surpreendi...
E o Fluminense, que era dado como morto no campeonato e conseguiu essa arrancada espetacular nas últimas rodadas e, se o campeonato tivesse começado no 2º turno, estaria entre os primeiros na tabela? Só está ainda na zona de rebaixamento porque acordou muito tarde.
Queria que a Globo me explicasse o que é emoção, pois acho que não sei o significado da palavra...

Concluindo, o campeonato por pontos corridos força os times a se planejarem e se estruturarem melhor, pois não é fácil manter a regularidade necessária pra brigar pelo título. Com isso, o nível do nosso futebol está subindo!
Não acho que seja certo um time que se classificou aos trancos e barrancos (Santos, 2002), jogar bem meia dúzia de jogos e ser campeão! Numa copa do mundo até vai, mas em um campeonato que acontece todo ano é outra história...

Esse post foi apenas para passar o tempo, já que a ‘treta’ já foi resolvida, a Globo abriu mão do mata-mata e em troca a CBF desistiu do plano de cortar os jogos às 21:50 de quarta-feira (queriam mudar o horário para as 19h).


Vai ficar tudo como está, enfim.

Tomara que não venham de novo com essa besteira no ano que vem...

domingo, 22 de novembro de 2009

ACDC no Brasil - Guia

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Fala galera!

Já está disponível no site ACDCBrasil (link abaixo), um “guia” com orientações de como chegar ao Morumbi, o que levar para comer, o que será permitido levar ou não, enfim, todos os detalhes importantes de quem está vindo de mto longe e tem dúvidas sobre o show do ACDC que acontece nesta sexta feira, dia 27/Nov. em SP.

http://www.acdcbrasil.net/index.php?option=com_content&view=article&id=669:guia-para-o-show&catid=83:acdc-no-brasil&Itemid=80

Para quem já foi a grandes eventos, sabe a importância de se prevenir. Para quem ainda não foi, aconselho que leiam atentamente este guia e se programem mto bem para não haver surpresas.

Vou falar de cada música em um review depois do show, aguardem! =) Mais já fica aberto para quem quiser comentar antecipadamente, OK? Ah, e antes que eu me esqueça, preparem seus bolsos, por que não da pra ir a um show desses sem beber alguns litros de cerveja, e pagar R$ 5,00 na lata não é fácil hehe

01. Rock N Roll Train
02. Hell Ain't A Bad Place To Be
03. Back In Black
04. Big Jack
05. Dirty Deeds Done Dirt Cheap
06. Shot Down In Flames
07. Thunderstruck
08. Black Ice
09. The Jack
10. Hells Bells
11. Shoot To Thrill
12. War Machine
13. Dog Eat Dog
14. Anything Goes (Não está mais no atual setlist das apresentações)
15. You Shook Me All Night Long
16. T.N.T.
17. Whole Lotta Rosie
18. Let There Be Rock
19. Highway To Hell
20. For Those About To Rock (We Salute You)

Especulações W:R:B

Aproveitando o assunto, deixo aqui uma listinha de bandas que, na minha opinião, têm grandes chances de estarem no festival, além do motivo pelo qual aposto em cada uma delas.
Uma cerveja pra cada acerto, combinado?



Saxon: uma das atrações em potencial para o WRB




Saxon/Doro/Motörhead/Sodom (ou Destruction)/Amon Amarth: essas eu aposto por causa da boa relação que mantém com o Wacken alemão, sendo que algumas tocam praticamente todo ano no festival (no caso do Sodom, quem toca todo ano mesmo é a banda solo do Angelripper, mas tá valendo). Isso provavelmente facilitará a negociação para a edição brasileira, além de que, Saxon e Motörhead são boas opções para headliners, e acredito que não são tão caras como outras do nível.

Manowar: anunciaram turnê mundial pro ano que vem, faz tempo que prometem vir ao Brasil, e se encaixam perfeitamente em festivais; além de ser uma chance da banda tocar pra muita gente, o que eles adoram (mais do que qualquer outra banda), e talvez não consigam em um show próprio; seriam bons headliners.

Slayer: a ‘deixa’ do Tom Araya já é sufiente pra colocar a banda entre as prováveis atrações do WRB; bom headliner.

Immortal: mesmo caso do Slayer, acrescido do fato de nunca terem tocado no Brasil, e de que, provavelmente não teriam um graande público caso viessem “individualmente”.

Brasileiras: claro que o elenco vai ser completado com bandas nacionais, e tem que ser assim mesmo! Aposto em Sepultura/Angra/Torture Squad/Krisiun, e talvez outras não tão grandes.

Accept: a banda anunciou sua reunião esse ano (sem o Udo), dariam mais força ao cast, por ser um nome clássico, agitariam bastante a galera, e, certamente, terá um ótimo custo-benefício, ou vocês acham que vão se meter a cobrar caro com um vocalista praticamente anônimo e sem nenhum álbum novo no mercado?

Bizarrices: com certeza algumas bandas desconhecidas e estranhas ao público brasileiro, ex: o tal do Van Canto.

Dimmu Borgir/Blind Guardian/ou alguma outra desse patamar: bandas que possuem muitos fãs no Brasil, principalmente o pessoal mais novo, atrairiam muita gente para o festival, e podem servir de “sub headliners”. Dá pra encaixar mais um monte de bandas nessa categoria, mas essas duas em especial preenchem perfeitamente esse perfil.

Metalcore: pessoalmente não gosto, odeio, pra ser bem sincero, mas tem muita gente que gosta, e também em todas as últimas edições do Wacken alemão, várias delas marcaram presença, uma boa pedida, enfim.

Claro que não serão todas essas bandas, claro também que eu vou errar vários desses palpites, mas acredito que essa minha listinha é bem dentro da realidade, concordam? :D

WACKEN ROCKS BRAZIL: EU ACREDITO!



No ano passado, durante uma coletiva de imprensa da 19ª edição do festival Wacken Open Air, na Alemanha, um anúncio feito pela ‘cúpula’ da organização da festa deixou todos os fãs de Heavy Metal brasileiros boquiabertos: a confirmação de que o Brasil receberia uma edição especial do festival, sob o nome de Wacken Rocks Brazil.
O evento seria fruto de uma parceria do Wacken, a revista brasileira Roadie Crew e a empresa Atos Entretenimento (alguém já tinha ouvido falar nessa empresa? Não? Nem eu, aliás, nem mesmo o Google sabe alguma coisa sobre ela, não além do anúncio do WRB), e aconteceria em São Paulo (nada de fazenda enorme e acampamento estilo Woodstock, portanto) em Maio de 2009.
Até aí beleza, todos engordando seus porquinhos pra curtir o festival, e sonhando com o anúncio do cast. Mas, os meses foram passando e NADA foi divulgado sobre as bandas, sobre os ingressos, sobre nada...
Até que saiu um segundo anúncio oficial, adiando o festival por tempo indeterminado, porém, garantindo a realização do mesmo, numa data que melhor atendesse às necessidades da organização e do público.
Isso foi suficiente para todo mundo desanimar, ir em outros shows (eu mesmo corri comprar meu ingresso do Heaven And Hell), e o festival virar lenda.
Mas, como diz o título do post, eu continuo acreditando que o WRB vai acontecer, e encorajo a legião de leitores do blog (cof, cof) a também terem fé!
O festival tem um perfil no myspace (www.myspace.com/wackenrocksbrazil), que está ativo (último login em 11/11/09), tendo inclusive um post dizendo “WACKEN ROCKS BRAZIL W:R:B... IS COMING!”, datado de 28 de outubro de 2009. Pode não significar nada, mas, não vejo porque manterem a esperança do público, se o projeto tivesse realmente sido cancelado.
Além disso, algumas bandas sem querer deixaram pistas sobre a veracidade do festival: primeiro Tom Araya, do Slayer, disse que a banda estava em negociação para tocar em um festival no Brasil (desculpem-me, não consigo lembrar a fonte, mas podem acreditar, rsrs), e, mais recentemente, Abbath, do Immortal, na entrevista da Roadie Crew de setembro, também disse que ficaria muito feliz em tocar na edição brasileira do Wacken, o que me soou como “olha, já está tudo certo que vamos tocar no WRB, mas ainda não posso falar”.
Enfim, pra não deixar o post impossível de ler, vou parar por aqui, acho que essas pequenas coisinhas que citei servem pelo menos pra dar uma animada a quem tem dúvidas sobre a realização do já folclórico Wacken Rocks Brazil.
Importante dizer que, embora a tal Atos Entretenimento seja totalmente desconhecida, a organização do Wacken e a Roadie Crew são marcas de confiança e seriedade acima da média no meio metálico. Portanto, vale a pena esperar e acreditar!