domingo, 29 de novembro de 2009

ACDC em SP – review

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57,4. Essa é a idade média dos 5 integrantes do ACDC que se apresentaram no dia 27 de Nov. em SP.
O show começou as 21:30h como planejado e logo no telão se viu o vídeo animado que a banda tem exibido nesta turnê. Trata-se de uma locomotiva em alta velocidade, com Angus e Brian rodeado de garotas semi-nuas (detalhe para um loira fazendo um boquete ao Brian rs e Angus recebendo chupadas de duas delas). Na sequência a locomotiva sem controle se choca e, em meio a explosão, no palco surgem Brian, Angus, Malcolm, Cliff Williams e Phil Rudd, além da locomotiva que ficou por lá o show todo. Começava o show do ACDC depois de 13 anos ausentes no Brasil.
Rock n roll Train mostrou toda energia que a banda apresentaria pelas 2 horas seguintes, seguidos de Hell Ain’t a Bad Place to Be e Back in Black, duas clássicas que não deveriam ficar de fora de nenhum show da banda. Detalhe para Brian que não sabe falar Brasileiro (é Português, Brain!).
A música seguinte caiu como uma luva nas apresentações do novo álbum Black Ice, não sei como alguém pode ficar parado ao ouvir Big Jack, fazendo com que sentíssemos apenas falta da Anything Goes, que a banda, não se sabe por que, não tem tocado nos últimos shows.
Dirty Deeds Done Dirt Cheap voltou a animar o público, pois é bem verdade que Big Jack apesar de uma ótima música, não era familiar a todos presentes no Morumbi.
Uma pausa e luzes apagadas mostraram o que viria depois: Thunderstruck. Angus e os raios projetados nos telões garantiram a introdução desta que foi uma das melhores da noite. Essa música mostrou bem que a produção da banda é de alta qualidade, o jogo de luzes azuis e vermelhas fizeram um espetáculo a parte.
Brian finalmente falou algumas palavras, o que me levou a crer que viriam com Whole Lotta Rosie, apesar de saber que ela estava reservada mais para o final, foi algo como: “essa é uma canção sobre uma mulher suja, que faz mal a bons homens!”. The Jack é um blues que ao vivo ganha mto mais sentimento. Daquelas canções de se afundar a cabeça em um bar e mandar algumas doses para dentro. Angus aproveitou o momento para exibir seu cuecão com as letras ACDC em um strip horrível porém divertido. Sorte dele saber tocar guitarra.
Hells Bells é uma música que não te faz cantar aos berros, mas é um clássico e não pode ser deixada de fora. O show seguiu com Hells Bells, Shoot to Thrill, War Machine e Dog Eat Dog. Devo admitir que não me lembro de muitos detalhes dessas música, além disso o review está ficando grande demais.
No melhor momento do show seguiram You Shook Me All Night Long e T.N.T. (Oi!, Oi!), cantadas em uma só voz por todo o estádio, Whole Lotta Rosie (essa era para mim a música mais esperada), que junto trouxe a famosa boneca de Rosie em cima do trem e Let There Be Rock. Esta última seguida de um solo enorme (podia ter sido um pouco menor, ficou cansativo ouvir aquelas várias notas por tanto tempo!).
Luzes apagas e fogo no telão: para o bis a banda reservou Highway to Hell, executada por Angus com suas dancinhas e chutes no ar.
Por fim, For Those About to Rock (We Salute You), encerrou a noite com canhões e fogos de artificio na despedida da banda. Com apenas alguns “Thank you!” e “hu Yeah!” entre uma música e outra, Brian, Angus e cia mostraram o que é um show de rock n roll.

2 comentários:

  1. Ótimo review amigo, melhor do q vários q vi em sites por aí...
    Já estou me recuperando do trauma de não ter ido... a vida continua né :(

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  2. Hard rock da pesada!!!!
    Muito loko esse show!!! E muita emoção!!!
    Eu vi mtos marmanjos chorando de emoção. Muito boa a review Zé. Os kras são demais!!!!

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